Você fez tudo conforme as regras: criou uma loja de e-commerce, avisou aos amigos e familiares… e agora, está esperando.
Mas o que fazer se o tão esperado tráfego, ou seja, visitas ao seu site, não começar a aparecer? Afinal, se não há tráfego, não há conversão de clientes; e, sem a conversão de clientes, não há lucro.
Pior: e se você conseguir algum tráfego, mas ele for composto por um público-alvo diferente do seu? E se todo o seu tráfego for gerado por pessoas que não estão dispostas a comprar o seu produto?
Não se desespere! Mostraremos como gerar tráfego qualificado – e extremamente relevante – para a sua loja virtual.
Os tráfegos virtuais são criados da mesma maneira?
Nem sempre.
Há várias maneiras de gerar tráfego para a sua loja: você pode criar um blog ou um podcast, investir nas ferramentas de SEO, explorar o PPC, se tornar uma celebridade nas redes sociais…
A questão, aqui, é a seguinte: algumas dessas estratégias gerarão um tráfego de alta qualidade para a sua loja – enquanto que outras gerarão um tráfego de baixa qualidade.
Vamos supor que o seu público-alvo é composto por jovens profissionais que estejam interessados em comprar artigos de papelaria com uma pegada mais cômica. Nesse caso, é provável que você tenha mais sucesso se anunciar no LinkedIn e não no Pinterest, por exemplo.
Mas a coisa nem sempre é tão simples assim.
Digamos que você ainda está tentando atrair os jovens profissionais que mencionamos acima. Se você anunciar a sua loja no Facebook, provavelmente verá um pequeno aumento no tráfego ao longo de algumas horas. Mas esse mesmo tráfego poderá se sustentar por muito mais tempo se você criar uma campanha personalizada, direcionada exclusivamente para o seu público-alvo.
Não é que os anúncios pagos sejam a melhor opção; é que eles permitem que você direcione a sua campanha para um segmento específico, relevante e valioso para a sua loja.
O segredo para conseguir gerar tráfego é investir pesado no tráfego mais relevante que você encontrar. Mas, como isso é algo bastante subjetivo, vamos fazer um passo a passo.
Mas é tão difícil assim gerar tráfego qualificado?
É. É bem difícil.
E a coisa fica ainda mais difícil quando descobrimos que 90% dos usuários costumam visualizar apenas a primeira página do resultado de buscas. A mensagem é clara: se a sua loja não estiver na primeira página de resultados do Google, você não terá tráfego orgânico.
Se gerar tráfego já é complicado, imagine o gerar o tráfego certo... Mas não se preocupe: você não está sozinho nessa.
4 canais populares para gerar tráfego qualificado
Por mais que hoje já exista uma variedade imensa de fontes de tráfego, eu decidi mostrar apenas as mais populares.
Ao longo do texto, descobriremos quais são os tipos de cliente que você provavelmente atrairá em cada um desses quatro canais – e como você pode concentrar os seus esforços em cada um deles para obter ainda mais sucesso.
1. Blogs
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Tecnoblog, 34 milhões de brasileiros são leitores assíduos de blogs – um número respeitável para um país de proporções continentais como o nosso.
Mas quem são essas pessoas, afinal?
- A mesma pesquisa mostrou que o maior grupo leitor é aquele que tem entre 18 e 24 anos, seguido de perto pelos jovens adultos (que têm entre 25 e 34 anos);
- Além disso, o assunto que mais interessa o público é o setor de entretenimento.
Não precisa se desesperar se a sua loja não se encaixar dentro desse perfil; há vários blogs de nicho que desafiam todos esses números – como o Vida na Escócia.
Se o seu objetivo é usar o blog para atrair compradores em potencial e gerar tráfego para a sua loja, é essencial que você direcione as suas campanhas para um público-alvo delimitado. O mundo dos blogs é imenso; portanto, muita atenção.
Para Alex Birkett, da CXL, uma das melhores estratégias é inverter o processo e começar lá na última etapa, analisando os problemas que os clientes podem encontrar na sua loja ou com os produtos:
“O conteúdo, assim como o produto, precisa solucionar o problema que o seu cliente está enfrentando naquele momento – mas muitos profissionais se esquecem disso e acabam optando por criar um conteúdo que possa ser compartilhado nas redes sociais ou que seja amparado unicamente pelo método de palavras-chave. É por essas e outras que volta e meia nos deparamos com coisas do tipo ‘33 especialistas de SEO compartilham seus segredos para o sucesso’ – quando na verdade eram 33 especialistas de SEO que só queriam divulgar seus sites.
É claro que usar o conteúdo para solucionar problemas (e criar, ao mesmo tempo, um conteúdo digno de tráfego de qualidade) não é tarefa fácil. Mas é exatamente isso que os profissionais do marketing de conteúdo devem fazer – com a ajuda de uma grande pesquisa de palavras-chave, bem como a análise do conteúdo e outros fatores.
No entanto, não há melhor lugar para conseguir tráfego do que aquele no qual os seus clientes estão. É por isso que, atualmente, o marketing de conteúdo é a melhor solução.”
Podemos dividir esse processo em duas etapas:
- Descobrir o perfil dos seus clientes mais valiosos. Para descobrir isso, é necessário analisar o histórico de compras, o valor médio de pedidos e a retenção. Quais são as semelhanças entre aqueles clientes que compram com frequência, aqueles que compram em altas quantidades e aqueles que simplesmente são fidelizados como clientes?
- Criar um ambiente atraente para esses clientes. Chegou a hora de se jogar no Google e fazer uma pesquisa detalhada: o que esses clientes buscavam quando encontraram a sua loja? Quais são os interesses dessas pessoas? O que elas fazem para se divertir? Como gostam de passar o tempo? Com as respostas para essas perguntas em mãos, você poderá criar um conteúdo personalizado para o blog.
Mas não é toda loja virtual ou e-commerce que pode se beneficiar de iniciativas de marketing de conteúdo como essa:
“É possível que o seu público-alvo não tenha o hábito de ler esse tipo de conteúdo, ou que alguns dos seus produtos não tenham grande alcance com uma estratégia de marketing desse tipo. Produtos com uma baixa receita por usuário ou com baixo valor de tempo de vida costumam se encaixar nessa categoria.”
Ou seja: se você tem clientes de baixo valor – e, por consequência, uma receita bem mais baixa do que o esperado – tente solucionar o problema antes de investir em uma iniciativa como a do blog.
No entanto, é importante lembrar que um CLV (valor de tempo de vida do cliente) pequeno ou um produto de baixa receita podem ser perfeitamente normais em alguns setores. Se o blog não for uma alternativa viável para a sua loja, não se preocupe: certamente existirão outras muito mais adequadas.
Mas, se você acha que o blog é a solução ideal para você, que tal ler as sugestões do Alex antes de sair escrevendo por aí?
“Acho que o principal é ter um planejamento estratégico: você consegue competir dentro desse canal? De que modo você pode ampliar o alcance desse blog?
Passado esse momento, o meu conselho é: vá até os sites e comunidades que os seus clientes frequentam. Se o seu público-alvo é composto por fotógrafos, procure comunidades de fotografia para amadores e profissionais; se o seu público ideal é aquele grupo de adolescentes revoltados, procure os sites e mídias que eles frequentam e anuncie o seu produto lá (com aquela mesma revolta típica da idade) – e acompanhe o crescimento do seu ROI.”
O que estamos tentando dizer é: isso não pode ser feito às cegas. Delimite o seu público, estabeleça um planejamento sistemático para chamar a atenção desse público, frequente os canais que eles gostam de frequentar – e crie um novo ambiente feito sob medida para esses clientes.
Um exemplo claro disso é o blog da Tattoaria:
Antes de passarmos para o próximo tópico, vale dar uma conferida no que a Amanda Gant, da Orbit Media, tem a dizer sobre o SEO – já que isso se aplica não só aos conteúdos do blog, mas também a qualquer outro conteúdo exclusivamente produzido por você:
“Os sites que têm sucesso são aqueles que têm as informações e os dados que as pessoas procuram. Se você quiser um pedaço disso, o primeiro passo é criar uma lista de tópicos e frases de efeito que podem ser usadas.
Faça o exercício de se colocar no lugar do seu cliente: se eu estivesse procurando um produto/serviço/artigo para leitura, como eu faria a pesquisa? Quais palavras eu colocaria no Google? Quais frases? Essa é uma maneira quase infalível de aumentar o tráfego do seu site.
Pesquise as palavras-chave ideais, use o Domain Authority para avaliar as métricas da sua loja e se proteger da concorrência, e então monte o blog ideal. Se você estiver disposto a fazer o esforço, as recompensas serão altíssimas.
Não há como negar que, quando um blog funciona, ele atrai um tráfego imenso. Você poderá dizer adeus aos picos ocasionais de visitantes – e se acostumar com a nova rotina de tráfego constante, que pode durar meses ou até mesmo anos.”
Você já deve ter percebido que o segredo do blog é se colocar no lugar do cliente – e planejar um crescimento consistente e a longo prazo.
Depois que você delimitar quem são os seus clientes de alto valor, tente descobrir o máximo que puder sobre eles. Quanto maior for o número de informações, maior será o tráfego de qualidade.
2. Podcasts
Formato ainda desconhecido pelo grande público brasileiro, os podcasts têm se mostrado um caminho alternativo – e incrivelmente rentável – para fidelizar clientes e conquistar uma posição de destaque na corrida com a concorrência.
De acordo com a Super Interessante, 47% dos fãs assíduos dos podcasts brasileiros afirmam comprar os produtos que são indicados durante os programas.
Assim como o blog, o podcast pode ter um alcance gigantesco. Dependendo do assunto ou tema que você escolher, é possível que você acabe conquistando ouvintes com idades das mais variadas; contudo, também pode ser uma boa ideia investir em um nicho – e em um público-alvo – mais restrito.
O problema é que o podcast não tem como um de seus objetivos a aquisição de tráfego. Noah Kagan, da Sumo e do Noah Kagan Presents, explica isso um pouco melhor:
“Os podcasts podem ser ferramentas valiosíssimas para a criação e a expansão de uma marca – e também para a fidelização de clientes.
A questão é que a maioria dos ouvintes está fazendo outras coisas enquanto escuta um podcast; é por isso que um post relacionado ao episódio ou os resumos e excertos do mesmo são tão importantes. São eles que impulsionam a marca.”
Faz sentido, não é? Afinal de contas, as pessoas escutam podcasts em todo lugar: na academia, no ônibus, durante o almoço… E, uma vez que não há interação visual ou real com o conteúdo, não há como ter um botão de chamada à ação.
Vejamos um exemplo concreto disso. Abaixo, temos a página do podcast Putz! Tive uma ideia no iTunes:
Viu os três canais que aparecem lá no final? Twitter, Facebook e YouTube. Se você clicar no link para o Facebook, por exemplo, verá a seguinte página:
Pronto: com um só clique, você vai entrar no mundo do podcast – e descobrirá artigos de opinião relacionados aos episódios transmitidos, mercadorias e notícias de entretenimento. De repente, um áudio de meia hora se transforma no seu mais novo jornal.
O Noah, por exemplo, preferiu se concentrar em criar relações mais pessoais com seus ouvintes:
“O meu objetivo é transformar o conteúdo do podcast em iniciativas que direcionem para novos caminhos: outras redes sociais, canais no YouTube, blogs…
Em um dos episódios, eu pedi que quem estivesse ouvindo fosse mandando e-mails com feedback sobre o tema e a programação. O resultado foi que a minha caixa de entrada ficou completamente abarrotada – justamente porque eu não tinha outros canais por meio dos quais as pessoas pudessem interagir com o meu conteúdo.”
Outra estratégia já bastante conhecida e extremamente eficaz é pedir que os ouvintes compartilhem o episódio – mesmo que com uma só pessoa.
Clientes fidelizados e reconhecimento da marca: pronto! Em pouco tempo você perceberá o crescimento contínuo de ouvintes e visitantes.
No entanto, você deve ter reparado que o podcast é uma estratégia que demora um pouco até dar resultados; se você está atrás de uma solução mais rápida, ele talvez não seja a sua melhor opção.
3. Redes sociais
Se você está atrás de uma rede social, opção é o que não falta: Facebook, Twitter, LinkedIn, Pinterest, Snapchat, Google+, Instagram… a lista é imensa.
Por isso mesmo, vamos nos concentrar nos dois gigantes: o Facebook e o Twitter. Contudo, não se esqueça de que o processo que vou descrever abaixo também pode ser aplicado em qualquer outra rede social.
Primeiro, vamos falar do Facebook: quem está usando a plataforma e por que isso é relevante?
Em junho deste ano, o Facebook atingiu a marca de 2 bilhões de usuários ativos (aqueles que acessaram a plataforma durante os últimos 30 dias). Mas os números impressionantes não param por aí: estatísticas do ano passado mostram que o Facebook conta com uma média de um bilhão de usuários ativos todos os dias. É seguro assumir, portanto, que o Facebook é a plataforma social mais popular do mundo.
Dados coletados durante o ano de 2016 mostram que o Brasil é o terceiro maior país dentro da rede social: 8 em cada 10 brasileiros têm um perfil ativo no Facebook. Isso significa que praticamente todas as faixas etárias e grupos sociais estão presentes na plataforma.
Outra informação relevante para lojistas: 80% dos usuários brasileiros acessam a plataforma por meio de dispositivos móveis, como celulares e tablets – e 67% acessam a plataforma todos os dias.
Agora, vamos falar sobre o Twitter.
No início de 2017, o Twitter atingiu a marca histórica de 319 milhões de usuários ativos – nada mal para o passarinho azul, não é?
Para os lojistas brasileiros, o Twitter pode ser um valioso aliado: atualmente, o Brasil conta com a segunda maior população de usuários ativos no mundo (27,7 milhões de usuários), ultrapassando o Japão (25,9 milhões) e o México (23,5 milhões).
Segundo um infográfico liberado pela própria plataforma, 58% desses 27 milhões de usuários são homens (as mulheres somam 42%, o que também é uma marca bastante significativa) – e a faixa etária mais popular é a de 25 a 34 anos de idade.
A pesquisa não mostrou nenhuma variação significativa relacionada ao status socioeconômico dos usuários, mas revelou que 39% dos usuários brasileiros são casados – e 50% não têm filhos.
E cá estamos, mais uma vez, conversando sobre fontes de tráfego que podem ajudar a sua marca a atingir bilhões de pessoas. Mas como atingir um tráfego de qualidade?
A primeira etapa do processo já foi discutida lá em cima: encontrar clientes do mais alto valor.
Vamos supor que você administra uma loja como o Enjoei. Por mais que não saibamos ao certo o grupo de usuários mais valioso para a marca, vamos supor que são mulheres com idades entre 25 e 34.
Como as duas plataformas sociais têm um alcance enorme, tanto o Facebook como o Twitter seriam excelentes opções. Mas, como já vimos que o Twitter é bastante popular entre a faixa etária que estipulamos acima, vamos usá-lo como exemplo.
Agora que já escolhemos a plataforma, vamos dar uma olhada nos próximos passos:
- Encontre as páginas e perfis mais acessados pelo seu público-alvo. Sobre o que eles conversam? Quem eles seguem?
- Descubra uma maneira de participar de conversas e discussões que já estão tomando forma. Tente fazer amizade ou firmar uma parceria com um influenciador; adotar os memes que estão em alta; aproveitar uma hashtag popular… em outras palavras: aja como se fosse um deles.
- Aprenda a criar discussões similares. Depois que a sua marca já estiver em parcerias com os melhores influenciadores do mercado – e a sua reputação estiver brilhando –, tente iniciar discussões ou conversas que sejam interessantes para o seu cliente. Lembre-se: o objetivo é fazer com que o perfil da sua marca seja constantemente acessado pelos seus usuários.
Se voltarmos ao exemplo do Enjoei, podemos ver que o Twitter da marca não está tentando vender produtos:
O que o Twitter da marca faz é criar uma comunidade – usando, para isso, o tipo de conteúdo que tornou o Twitter tão popular entre seus usuários. No entanto, vale destacar que o conteúdo publicado pela marca é altamente selecionado e avaliado para que esteja de acordo com a identidade da loja.
Mas o conteúdo publicado pelo Enjoei nem sempre está relacionado à compra e venda de roupas usadas, o grande carro-chefe da loja; vez ou outra vemos conteúdos que simplesmente divertem o público-alvo – e isso também é extremamente positivo.
E você já deve ter percebido o valor desse tipo de conteúdo: é por meio dele que a marca – e o perfil da marca – se tornam populares entre os usuários. São postagens como a acima que fazem com que os clientes queiram acessar o perfil do site simplesmente para se divertir, e não para procurar um novo cupom de desconto.
Ainda que o foco deste texto tenha sido o Twitter e o Facebook, é importante lembrar que essas estratégias podem ser usadas em qualquer outra plataforma.
Também é importante ter em mente que a popularidade não vem da noite para o dia. As estratégias descritas aqui devem ser usadas como um processo a longo prazo para a construção e a fidelização de comunidades – e não como truques para conseguir mais seguidores. Por isso mesmo, você não precisa estar em todas as redes sociais: escolha uma ou outra que tenha tudo a ver com a sua marca e que seja utilizada pelo seu público-alvo.
Outra opção é tentar os anúncios pagos das redes sociais; como eles permitem uma segmentação avançada, esses anúncios podem ser uma ótima opção para a geração de tráfego relevante.
4. Vídeo
Eu acho que você já sabe que os vídeos online estão fazendo o maior sucesso.
Por mais que a Internet esteja cheia de plataformas de vídeo, o YouTube ainda é a mais popular – além de ser a segunda maior ferramenta de busca do mundo.
Não acredita? Dê uma olhada nos números:
- O YouTube tem mais de um bilhão de usuários (quase um terço dos usuários da Internet), que assistem bilhões de horas de vídeo todos os dias – e geram bilhões de visualizações;
- O YouTube, e até mesmo o YouTube para dispositivos móveis, atinge mais adultos de 18 a 34 anos e de 18 a 49 anos que qualquer canal de TV a cabo nos EUA;
- Mais da metade das visualizações do YouTube ocorrem em dispositivos móveis;
- Em 2016, número de canais que recebem valores de seis dígitos por ano cresceu 50%.
Fato é que qualquer pessoa – desde uma criança de 3 anos até uma vovó de 95 – está assistindo vídeos no YouTube. Inclusive, a própria ideia de que o usuário padrão do YouTube era um menino adolescente já vem sendo questionada.
Dê só uma olhada nos dados abaixo:
- Entre 2015 e 2016, adultos com mais de 55 anos triplicaram o tempo gasto no YouTube;
- De acordo com o comScore, o YouTube é utilizado por 95% dos adultos com mais de 35 anos;
- Mais de 50% dos usuários do YouTube são mulheres;
- Os usuários do YouTube costumam ter diplomas universitários;
- Os usuários do YouTube estão mais propensos a ter filhos do que o resto da população.
Mas como encontrar, dentre esse público gigantesco, aquele grupo seleto? E como fazer com que eles assistam os seus vídeos – e acessem a sua loja?
Dan Martell, empresário canadense conhecido por seus vídeos no YouTube, tem algumas dicas:
- Escolha as cinco principais palavras-chave que descrevem o seu site ou produto;
- Pesquise por canais com palavras-chave semelhantes;
- Assista aos principais vídeos desses canais;
- Tente criar conteúdos similares.
Pronto! Agora, o seu vídeo terá mais chance se ser recomendado pelo YouTube.
E o mais legal de tudo é que, na prática, você está apenas pegando uma parte de todo aquele tráfego relevante dos principais canais do seu setor.
Para terminar
Lembre-se de que o foco não é conseguir o maior número possível de visitantes em um curto espaço de tempo.
Tente utilizar os processos acima para entender melhor os seus clientes. Quem são eles? Por que usam a Internet? Sobre o que conversam? O que fazem para passar o tempo? Essas informações são essenciais para uma campanha de sucesso.
Por isso mesmo, é importante que você conheça o melhor canal escolhido – e otimize as suas fontes de tráfego.
A verdade é que gerar tráfego qualificado não é um processo barato; é algo que custa tempo e dinheiro, e requer disposição. Se você quiser, ele está lá; é só estar disposto a investir.
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